terça-feira, 26 de março de 2013

Árbitro: Fifa faz programa misterioso

Divulgação

A Fifa está desenvolvendo estudos objetivando proporcionar aos espectadores na Copa das Confederações e no Mundial, a primeira em junho próximo e a segunda competição no ano que vem, no Brasil, no sentido de que os espectadores assistam, em média, de 75 a 80 minutos de bola em jogo.

Nesse mesmo estudo da entidade que controla o futebol no planeta, está inserido o guardião das Regras de Futebol, que é o árbitro. O que significa que os homens de preto, pré-selecionados para as competições acima nominadas, já estão recebendo orientações nos Cursos de Alto Nível, ministrados pela Fifa, de como proceder para que as partidas se transformem num espetáculo de entretenimento.

Durante a semana que passou, mantive contato com influente interlocutor que é membro da direção da Fifa em Zurique, e a resposta aos meus questionamentos sobre a matéria em tela, foram letais:

A Fifa vai exigir, a partir da Copa das Confederações, em junho de 2013, e na Copa do Mundo de 2014, tomadas de decisões da arbitragem como nunca se viu nos anais da entidade. O árbitro que permitir constantes paralisações e agir com benevolência na aplicação das leis que regem o futebol no retângulo verde, será sumariamente desligado, receberá a passagem de volta e a carona para o aeroporto.

Um grupo de técnicos da Fifa está infiltrado em diferentes países e em várias competições, observando e relatando o comportamento dos homens do apito pré-selecionados para as disputas acima mencionadas. Os técnicos estão de olho para ver se os árbitros estão obedecendo uma tabela mais ou menos assim: substituição – 35 segundos cada; retirada de jogadores lesionados do campo acompanhado do médico –  28 segundos cada; tiro de meta – 20 segundos cada; tiro livre direto – 28 segundos cada; tiro livre indireto – 19 segundos cada; arremesso lateral – 14 segundos cada; tiro de canto – 18 segundos cada e comemorações de gols – 15 segundos cada.
Dilvulgação - Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa em recente seminário da entidade.

 Tenho notado no futebol brasileiro, que um contingente expressivo de árbitros, terminam algumas partidas sem nenhum minuto de acréscimo. O que denota que em assim procedendo, o árbitro que não adicionar (quando for o caso) o tempo perdido, torna-se conivente no furto que é feito ao público presente e, por consequência, à TV.

Atualmente, um dos maiores problemas enfrentados pela arbitragem é a presença do médico e do massagista  dentro do campo de jogo e a teimosia em algumas situações desses profissionais, de querer atender o atleta no campo, o que é proibido.

Se a lesão é grave, diz a Fifa, o árbitro interromperá o jogo e ato contínuo autorizará a entrada do médico, que constatará a gravidade da lesão e acompanhará o atleta lesionado na maca para fora do campo de jogo.

A Fifa diz que as exceções para que um atleta receba atendimento dentro do campo de jogo são: contusão do goleiro, quando o guapo e adversário se chocam e necessitam uma atenção imediata, ou quando acontece uma contusão gravíssima, por exemplo, um jogador engole a língua, concussão cerebral ou fratura. Na verdade, o árbitro, nas exceções, deve ter bom senso.

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