segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Notícias do apito

Faltas serão limitadas?
A próxima reunião do International Board, que acontecerá na Escócia, no período de 1 a 3 de março/2013, poderá discutir uma proposição que há muito tempo vem sendo postergada pela Fifa. O limite de faltas numa partida de futebol. O objetivo da proposição, é impedir que atletas com menor talento se sobreponham aos craques e propiciar um maior tempo de bola em jogo e tornar o futebol num espetáculo de entretenimento, como almeja a entidade internacional. A medida se colocada em prática, será uma das maiores inovações que o futebol já viveu desde o dia em que sua prática foi iniciada. Para os atletas esse fato novo vai tirar o sono por muito tempo, pois a mecânica do futebol, pelas suas características e natureza não poderá ser teatro ou espetáculo sem que em cada 90 minutos ocorram multiplicadas infrações às regras do jogo. Isso acontecerá caso o boleiro se transforme num anjo, o que é impossível no mundo da bola.
Desastroso ensino

Me perguntam o porquê, da ausência de professores qualificados e a didática sofrível, que vem sendo empregada na formação dos cursos de arbitragem nas federações estaduais, causa principal da péssima qualidade dos árbitros na atualidade. Se os presidentes das federações, tivessem um mínimo de comprometimento com o futebol e as entidades de classe, associações e sindicatos, que afirmam "representar" os árbitros não fossem apelegadas, a situação seria diferente.
Sai ou não sai?

Acompanhando os sites das associações, confederações e federações de futebol em âmbito mundial, observo a expectativa dos homens preto no que concerne a nova lista de árbitros de futebol da Fifa, que deverá ser publicada entre o Natal e o Ano Novo. Em alguns países mesmo sem a divulgação oficial, já são conhecidos os futuros nomes daqueles que não farão parte da nominada lista e dos futuros laureados com o escudo internacional. Onde já correu a notícia oficiosa do desligamento do árbitro ou assistente, o fato gerou cizânias e em alguns casos até ameaça de agressão física, contra o presidente da entidade e contra o presidente da Comissão de Árbitros local. Já pensaram se a moda pega?
Prestígio em alta (1)

Assim que anunciou sua saída da Federação Paranaense de Futebol, e, seu posterior ingresso na Federação Catarinense, Heber Roberto Lopes, além de ser notícia em todo o Brasil e em vários jornais da América do Sul, foi convocado pelo mais longevo membro do Comitê de Árbitros da Fifa, Carlos Alarcón, para se apresentar no próximo dia 4 de janeiro na cidade Mendonza (Argentina).
Prestigio em alta (2)

Lá, irá acontecer mais um Curso de Alto Nível aos árbitros Sul-Americanos, que continuam pré-selecionados para a Copa das Confederações em 2013 e do Mundial de 2014 no Brasil. Heber Lopes, chegou a figurar entre os pré-selecionados, mas em função da ausência de representatividade do futebol paranaense junto a CBF, seu nome foi deixado de lado e substituído por outras opções. Após mudar de ares, Heber, voltou a figurar entre os pré-selecionados e assim que colocar os pés na cidade de Mendonza, será submetido ao temível teste físico da Fifa, que reprovou no meio de semana que passou em Assunção, os árbitros Leandro Pedro Vuaden e Wilson Luiz Seneme.
Fim da linha para Vuaden e Seneme?

Nunca é demais lembrar que Vuaden e Seneme, eram os dois árbitros indicados pela CA/CBF, para a próxima Copa do Mundo. Diante do insucesso de ambos e da aprovação de Sandro Meira Ricci no referido teste e da convocação de Heber Roberto Lopes, o que se deduz é que a indigitada dupla "bailou", em termos de Mundial.
Hawk-Eye ou GoalRelf? (1)

A Fifa testou no recém findado Mundial de Clubes no Japão, dois sistemas (bola com chip), que apontam se a bola ultrapassou na sua plenitude ou não a linha de meta. O vencedor da tecnologia da bola inteligente, deve ser anunciado nos próximos dias, já que é pensamento de Joseph Blatter, em função do alto custo financeiro da tecnologia, usar apenas um sistema na Copa das Confederações e na Copa do Mundo.
Hawk-Eye ou GoalRelf? (2)

Mas há um grupo de dirigentes na Fifa, que pensam diferente de Blatter e são favoráveis a implementação dos dois sistemas nas próximas competições da entidade, desde que os resultados da bola com chip sejam cem por cento. O problema dessa tecnologia é o seu alto custo financeiro e a consequente manutenção.
Bateu na trave

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado rejeitou o substitutivo inserido no (PLS 294/2001), que versa sobre a profissionalização do árbitro de futebol no Brasil. O órgão desconsiderou as alterações feitas no projeto original, já aprovado pelo Senado e também pela Câmara dos Deputados (substitutivo). Na outra ponta, a (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol, contesta a decisão e afirma que o projeto original continua a tramitar normalmente. A decisão da CCJ do Senado foi pela reprovação do substitutivo da Câmara dos Deputados. Mas o que eu não entendi até o presente momento, foi a ausência de Marco Antonio Martins, presidente da Anaf na sessão que deliberou pela rejeição do substitutivo na quarta-feira (12), em Brasília na votação de tão importante tema.
Presidente ou assessor de arbitragem?

Aliás, é aguardada com expectativa pela confraria do apito brasileiro, qual será a função que Marco Antonio Martins, presidente da Anaf irá exercer no ano que vem. O descontentamento com a duplicidade de funções que exerce Martins na atualidade, vem desagradando a categoria dos homens de preto. Explico: escalado como assessor de arbitragem pela CA/CBF, o dirigente em tela é obrigado a elencar no seu relatório os prós e os contra do quarteto de arbitragem nas competições da entidade. Já como presidente da Anaf, embora tenha "dedurado" o árbitro, o assistente ou o quarto árbitro, se vê na obrigação de defendê-los a posteriori. Em suma: Marco Antonio Martins deve decidir se deseja defender a classe que o elegeu, ou deseja continuar faturando a bela grana como assessor e servindo a dois senhores, o que é incompatível.
Arbitragem meia-boca

Me perguntam como ficará a qualidade do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF), com as ausências de Evandro Rogério Romam, Heber Roberto Lopes e Roberto Braatz. Respondo: como não há um projeto na FPF de renovação com vistas a preparar árbitros promissores, corre-se o risco de termos um desempenho meia-boca no próximo campeonato paranaense.

Nenhum comentário:

Postar um comentário