Evandro Rogério Romam, deixou o quadro da Fifa, porque
segundo informações, não conseguia conciliar suas atividades profissionais e a
arbitragem. Além de Romam, o futebol paranaense
foi sacudido dias atrás com a notícia de que o outro Fifa, Heber Roberto Lopes,
insatisfeito com o modelo de gestão vigente no setor do apito da Federação
Paranaense de Futebol, decidiu mudar de ares. Heber, vai laborar na Federação
Catarinense de Futebol em 2013. Acrescente-se a perda dos dois árbitros da
Fifa, a saída do assistente Roberto Braatz, que completou no último mês de
outubro, a idade limite imposta pela entidade internacional (45) anos.
Ano Novo, árbitros velhos (2)
É importante destacar, que a Federação Paranaense de
Futebol, através do setor responsável pelas arbitragens, apesar de estar há
oito anos consecutivos no comando de tão importante órgão, com as mesmas
pessoas não se preocupou em preparar substitutos para a trempe de árbitros
acima mencionada. O que significa que a FPF a partir de janeiro do ano que vem,
não terá nenhum árbitro e assistente no quadro da Fifa.
Ano Novo, árbitros velhos (3)
Pois bem, no sábado que passou, encontrei num
estabelecimento comercial, o presidente da Federação Paranaense de Futebol,
Helio Cury. E a pergunta que lhe fiz assim que o cumprimentei, foi: Com a perda
irreparável dos três mais importantes membros da nossa arbitragem, como ficará
o cenário num setor de tamanha relevância como é o apito para o ano que vem,
sobretudo no campeonato Paranaense, que começa no próximo dia 20 de janeiro?
Ano Novo, árbitros Velhos (4)
Cury, revelou-me que o torcedor, a imprensa, os clubes,
os atletas, podem ficar tranquilos. Quando a bola começar a rolar na relva por
ocasião do Campeonato Paranaense/2013, não veremos nenhuma novidade no apito.
Quem saiu, saiu. E os árbitros que ficaram são “bons”, afirmou. Tanto é verdade
que a decisão deste ano foi dirigida por um árbitro que não é da Fifa. E desde
que assumi a FPF, nunca concordei em buscar árbitro ou bandeira de outra
federação, para dirigir nossos campeonatos.
Ano Novo, árbitros velhos (5)
Encerrada a questão em âmbito estadual, ponderei com o
presidente de que nas competições da CBF,dado o modelo de gestão arcaico
implementado pela Comissão de Arbitragem da FPF, (não revelou ninguém ao longo
de oito anos), nossos apitos não aparecem na maioria esmagadora dos jogos da
Série A da CBF. E, quando são escalados, de vez em quando, é comum vê-los na
Série B, C e D.
Ano Novo, árbitros velhos (6)
Helio me disse que
a FPF formou recentemente cento e setenta e oito novos árbitros. E que de cada turma
de formandos, o máximo que se consegue tirar é um ou dois árbitros com futuro.
Nada mais lhe perguntei e nada mais me disse.
Falta gestão a comissão
Ouvi atentamente Helio Cury e respeito seu ponto de
vista. Mas discordo com veemência do
modelo de gestão arcaico empregado por Afonso Vitor de Oliveira, na condução do
quadro de arbitragem da Casa Gêneris Calvo. Modelo de gestão, que tem a
chancela do presidente da FPF. Acredito que para termos novamente um árbitro ou
assistente na Fifa, levará uma década ou mais. Perder de forma pueril três
vagas no quadro internacional da
entidade que controla o futebol no planeta, num ano, é sinal inequívoco de
incompetência, de atraso, de pequenez e de descaso para com o futebol do
Paraná.
PS: Diante do que se leu, os dirigentes dos clubes que disputarão
o Campeonato Paranaense do próximo ano, se almejam alguma mudança no setor dos
homens de preto, que o façam antes do seu início e não a posteriori. Até
porque, estão sendo avisados antecipadamente pelo mandatário do nosso futebol, que
não haverá nenhuma mudança. Qualquer
arguição no futuro sobre o assunto, perderá sua legitimidade.
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