quarta-feira, 16 de maio de 2012

Futebol: impedimento é o seu fator complexo

 Altemir Hausmamm e Roberto Braatz,estão entre os dez melhores assistentes da Fifa

Na coluna anterior, destaquei algumas deficiências apresentadas pelos árbitros e assistentes nos campeonatos estaduais deste ano e, por conseguinte, a dificuldade de agilidade, destreza e flexibilidade de raciocínio dos assistentes, no momento de interpretar e levantar ou não a bandeira, por ocasião de infração a Regra XI (impedimento). Os assistentes são humanos e suscetíveis a erros, mas para minimizar os equívocos é importantíssimo que sejam treinados, visando estabelecer critérios no momento exato de levantar o seu instrumento de trabalho, para definir se um jogador está infringindo a lei do impedimento e sancioná-lo de maneira correta. Veja abaixo como a Fifa define o impedimento e em quais circunstâncias deve o assistente levantar a bandeira para acusar o “Off side”   
Interferindo no jogo, significa jogar ou tocar a bola que foi passada ou tocada por um companheiro.
Interferindo num adversário, significa impedir que o adversário jogue ou possa jogar a bola, obstruindo de forma clarividente o campo visual ou os movimentos do adversário, ou realizando gestos ou ações que, na opinião do árbitro, engane ou distraia o adversário.
Já obter vantagem por estar na posição de impedimento, significa jogar a bola que rebate em um poste, no travessão ou em um adversário, depois de haver estado em posição de impedimento. E, por último, diz a Fifa: mais próximo da linha da meta adversária, significa que qualquer parte da cabeça do atleta, corpo ou pés encontra-se mais próximo da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário. Os braços não estão incluídos nessa definição.   
Mas para atingir um perfeito equilíbrio no momento de “fotografar” se o lance está ou não impedido, é imperativo que o assistente treine exaustivamente posicionamento, concentração mental e visualização periférica do lance, o que vai lhe proporcionar um melhor julgamento no instante de acusar a posição ativa do jogador infrator.
Além do exposto, nunca deve abandonar a linha do penúltimo defensor ou, quando for o caso, da bola. Essa deve ser a preocupação constante de um bom assistente. 

PS (1): a conquista do tricampeonato paranaense pelo Coritiba Foot Ball Club no domingo, tem a insígnia de um quarteto, que tem a frente os dirigentes Vilson Ribeiro de Andrade e Ernesto Luis Pedroso Júnior, que recuperaram o clube em todos os sentidos ao implementarem um modelo de gestão dinâmica e empresarial na condução dos destinos da equipe do Alto da Glória. O terceiro personagem é o notável treinador Marcelo Oliveira, que gradativamente vai inserindo seu nome entre os melhores do país e o último membro responsável pelo sucesso do Alviverde, é o supervisor Felipe Ximenes, que já recebeu propostas para ir exercitar sua atividade em outras paragens, mas por gratidão a direção do Coritiba decidiu ficar.  
PS (2): de Brasília via fone, recebo a informação do presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) - Marco Antonio Martins, de que a Câmara dos Deputados aprovou nesta noite (16/05) - em sessão plenária por unanimidade de líderes, o Projeto de Lei 6405/2002, que versa sobre a profissionalização do árbitro de futebol no Brasil. Agora, o nominado projeto vai ao Senado Federal para os últimos retoques, e a seguir será encaminhado para ser sancionado pela presidente Dilma Roussef. Meus cumprimentos a Marco Antonio Martins e diretoria pela sua luta, pela sua tenacidade e pelo seu destemor em benefício da categoria dos homens de preto.   

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