Altemir Hausmamm e Roberto Braatz,estão entre os dez melhores assistentes da Fifa
Na
coluna anterior, destaquei algumas deficiências apresentadas pelos árbitros e
assistentes nos campeonatos estaduais deste ano e, por conseguinte, a
dificuldade de agilidade, destreza e flexibilidade de raciocínio dos
assistentes, no momento de interpretar e levantar ou não a bandeira, por
ocasião de infração a Regra XI (impedimento). Os assistentes são humanos e
suscetíveis a erros, mas para minimizar os equívocos é importantíssimo que
sejam treinados, visando estabelecer critérios no momento exato de levantar o seu
instrumento de trabalho, para definir se um jogador está infringindo a lei do
impedimento e sancioná-lo de maneira correta. Veja abaixo como a Fifa define o
impedimento e em quais circunstâncias deve o assistente levantar a bandeira
para acusar o “Off side”
Interferindo
no jogo, significa jogar ou tocar a bola que foi passada ou tocada por um
companheiro.
Interferindo
num adversário, significa impedir que o adversário jogue ou possa jogar a bola,
obstruindo de forma clarividente o campo visual ou os movimentos do adversário,
ou realizando gestos ou ações que, na opinião do árbitro, engane ou distraia o
adversário.
Já
obter vantagem por estar na posição de impedimento, significa jogar a bola que
rebate em um poste, no travessão ou em um adversário, depois de haver estado em
posição de impedimento. E, por último, diz a Fifa: mais próximo da linha da
meta adversária, significa que qualquer parte da cabeça do atleta, corpo ou pés
encontra-se mais próximo da linha de meta adversária do que a bola e o
penúltimo adversário. Os braços não estão incluídos nessa definição.
Mas
para atingir um perfeito equilíbrio no momento de “fotografar” se o lance está
ou não impedido, é imperativo que o assistente treine exaustivamente
posicionamento, concentração mental e visualização periférica do lance, o que
vai lhe proporcionar um melhor julgamento no instante de acusar a posição ativa
do jogador infrator.
Além
do exposto, nunca deve abandonar a linha do penúltimo defensor ou, quando for o
caso, da bola. Essa deve ser a preocupação constante de um bom assistente.
PS
(1): a conquista do
tricampeonato paranaense pelo Coritiba Foot Ball Club no domingo, tem a
insígnia de um quarteto, que tem a frente os dirigentes Vilson Ribeiro de
Andrade e Ernesto Luis Pedroso Júnior, que recuperaram o clube em todos os
sentidos ao implementarem um modelo de gestão dinâmica e empresarial na
condução dos destinos da equipe do Alto da Glória. O terceiro personagem é o
notável treinador Marcelo Oliveira, que gradativamente vai inserindo seu nome entre
os melhores do país e o último membro responsável pelo sucesso do Alviverde, é
o supervisor Felipe Ximenes, que já recebeu propostas para ir exercitar sua atividade
em outras paragens, mas por gratidão a direção do Coritiba decidiu ficar.
PS (2): de Brasília via fone, recebo a
informação do presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) -
Marco Antonio Martins, de que a Câmara dos Deputados aprovou nesta noite
(16/05) - em sessão plenária por unanimidade de líderes, o Projeto de Lei
6405/2002, que versa sobre a profissionalização do árbitro de futebol no
Brasil. Agora, o nominado projeto vai ao Senado Federal para os últimos
retoques, e a seguir será encaminhado para ser sancionado pela presidente Dilma
Roussef. Meus cumprimentos a Marco Antonio Martins e diretoria pela sua luta,
pela sua tenacidade e pelo seu destemor em benefício da categoria dos homens de
preto.
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