sexta-feira, 23 de março de 2012

As instrutoras no processo

Divulgação

Para a Fifa é muito importante o futebol feminino e portanto a sua arbitragem, razão pela qual na maioria das vezes organiza seminários de capacitação com participação de homens e mulheres, a fim de difundir uma mensagem comum. Nas diferentes confederações foram várias senhoras que uma vez aposentadas do apito se dedicam a transmitir experiências e a formar árbitras. Na América do Sul existem duas instrutoras ativas, Silvia Regina de Oliveira (de vestido rosa) do Brasil e Aracely Castro da Bolivia.
Proporcionando experiências
Depois de sua dedicação por vários anos na arbitragem nacional e internacional e de ter representado muito bem os seus países, essas duas senhoras passaram a ser oreinatadoras das árbitras, o que para elas, é uma grande responsabilidade. Mas independente disso, elas tem prazer, carinho e conhecimento para fazer desse trabalho uma boa causa. A motivação é basicamente o desejo de continuar em uma carreira que foi especial, contribuir com suas experiências para tantas mulheres, que como elas sonham com um espaço nesta sociedade machista, obviamente, preparando não só árbitras e sim mulheres integras em todos os aspectos.
Processo em andamento
"Até agora só temos duas instrutoras com as quais estamos trabalhando nossos cursos e torneios. Estamos analisando e em determinado momento algumas delas serão definitivamente selecionadas. Isso é um processo contínuo. Não existe nomeação oficial da CONMEBOL", disse o Dr. Carlos Alarcon, presidente da Comissão de Árbitros da Confederação Sul-Americana de Futebol, quando perguntado sobre isso. Por enquanto, tem que se concentrar sobre a qualidade delas, pois uma parte dessa meta de longo prazo é recrutar mais instrutoras, principalmente em países com pouca ou nenhuma representação em competições femininas.
Algumas exigências
Para ser tidas em conta como instrutoras as ex-árbitras de diferentes países, devem gostar de ensinar, saber algo de pedagogia e ter participado dos cursos FUTURO III para instrutoras nas suas respectivas confederações c além disso, devem necessariamente estar trabalhando em suas respectivas associações como instrutoras de árbitras nacionais. Atualmente, existe um grupo de senhoras que participaram de cursos ministrados pela Fifa para instrutoras para quando elas atuarem como instrutoras em cursos ou torneios, desenvolvam esta função com galhardia.
Ganhando o seu espaço
Embora a formação de instrutoras seja um processo lento, porque esta função era exclusivamente confiada aos homens, temos muitas mulheres que desejam atuar nesta tarefa. É claro que isso vai acontecer, se forem eliminadas restrições culturais e sociais e se as Comissões de Árbitros promovam essa mudança, uma vez que essas são as causas que em última análise limitam a expansão das mulheres na formação e capacitação na arbitragem, apesar de na América do Sul serem poucas, em cada país, sempre haverá uma "ex" que quer seguir o caminho da formação, não duvidem.

Fonte: José Borda/Revista Árbitros

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