terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cursos, muitos cursos

Me perguntam se não vou me posicionar sobre o desempenho da arbitragem paranaense no Estadual/2012, e quais as razões do meu silêncio. Respondo: no último vídeo da Uefa, que assisti no domingo à noite, o instrutor da entidade, Ivan Cornu, na palestra que realizou aos árbitros europeus, elenca que um bom árbitro, tem que ter vocação, talento, serenidade, equilíbrio, ser intelectual e notório conhecimento sobre as regras do Jogo de Futebol. Além do exposto, Cornu elencou que, um excelente árbitro tem que demonstrar ótima concentração, treinar exaustivamente diferentes formas de deslocamento em (baixa, média e alta velocidade).
E é imperativo, saber se posicionar dentro do campo de jogo, o que vai lhe propiciar acompanhar e ter dentro do seu campo visual, todos os lances, sobretudo, aqueles que ocorrem nas "zonas negras"do campo. Ou seja, área de pênalti e área de meta.
No vídeo ainda é acrescentado, que os árbitros devem participar periodicamente de cursos teóricos, práticos, treinamentos físicos, trabalho em equipe, devem trabalhar a parte psicológica e outros detalhes, tudo sob a coordenação de instrutores Fifa. Resumindo: no quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, no que tange ao aqui exposto, apenas dois membros, Heber Roberto Lopes e Roberto Braatz, cumprem as diretrizes elencadas pelo instrutor da Uefa. Diante do número estratosférico de homens de preto inscritos na FPF, tínhamos que ter no mínimo dez árbitros top de linha, não temos.


                                                      Rogério Menon da Silva




PS (1): Rogério Menon da Silva, o árbitro de Coritiba 5 x 1 Iraty, é o único apito que me chamou a atenção até aqui no campeonato paranaense. Embora não tenha sido testado na sua essência em função da fragilidade da equipe do interior, mesmo assim, apresentou virtudes que, se lapidadas podem torná-lo um apito promissor. Precisa corrigir deficiências de posicionamento e abandonar de vez em quando a diagonal e chamar o jogo para si. Num jogo de maior envergadura, essas deficiências, fatalmente afetarão sua atuação.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não há jogo sem regras (final)

 Foto: Fifa.com
Com o esgarçamento do futebol em diferentes partes do planeta e os inúmeros senões que começaram a aparecer e a consequente cobrança dos que praticavam o esporte, o Board viu-se na contingência  de criar novas  regras que normatizassem  os procedimentos no campo de jogo.
1896-1899 – É fixado em 11 o número de atletas. São estabelecidas as dimensões do campo de jogo em comprimento: máxima 118,4metros e mínima 91,4metros.  Largura máxima, 91,4metros e mínima, 45,7metros. A duração da partida que não era regulamentada, jogava-se de maneira aleatória, é regulamentada em 90 minutos. O Goleiro não pode segurar a bola com as mãos a não ser dentro do seu próprio campo. O atleta que segurasse a bola com as mãos na zona de onze metros do gol era penalizado com um tiro penal.
1900- É determinado o peso da bola  para partidas internacionais, que oscila entre 368g a 425g.
1901 – São criadas as áreas (pequena e grande), hoje com nova nomenclatura, áreas de meta e de pênalti e definidas as medidas, tal e qual existem hoje. Uma emenda  à Regra X, é aprovada e autoriza a carga, sobre o goleiro, quando este estiver fora de sua área.
1903 – É permitido marcar um gol direto de um tiro livre concedido pela prática do jogo brusco ou por uso da mão. No mesmo ano, os árbitros são orientados a conceder a lei da vantagem.
1905 – Ao invés  de bola ao ar como era costume,  o Board recomenda aos árbitros bola ao chão. Também é admitido a prática do tranco numa jogada desde que leal e não violento.
1907 -  Um jogador em seu próprio campo  não estará  impedido.
1913 – O goleiro só pode fazer uso das mãos dentro da área.
1914 – Agredir intencionalmente um adversário é punido com pênalti.
1924 – Um jogador em posição de impedimento não deveria ser punido se não estivesse atrapalhando um adversário ou o jogo. É permitido ao atleta perguntar ao árbitro o que foi marcado, mas não pode reclamar da marcação. Nesse mesmo ano,  é concedido ao árbitro a prerrogativa de julgar se um jogador está seriamente lesionado, interromper a partida e chamar socorro. Infrações persistentes constituem procedimentos inconvenientes.
1925 – A Regra XI ( impedimento) sofre alteração. Ao invés de três, passa a valer a expressão dois.
1927 – Pode ser consignado um gol, direto de um tiro de canto.
1929 – Na execução do pênalti o goleiro deve ficar parado na linha do gol até o tiro ser desferido.
1937 – Implementação da meia-lua, que, no entanto, não passa a ser considerada parte da grande área.
1938 – É realizada uma revisão completa das Regras do Jogo, e estabelecidas em 17 regras, como é na atualidade.
1951 – Aparece a obstrução como passível de punição por tiro livre indireto.
1958 – Alterada a Regra III, pelo Board, que passou a admitir a substituição de jogadores machucados, ficando a adoção dessa medida a critério das equipes. 
 PS: quem se der ao trabalho de pesquisar as regras e suas evoluções, observará que em 1873, o Board introduziu dois árbitros no campo de jogo (cada um numa metade do campo) -  não deu certo. A Federação Paulista de Futebol com autorização da Fifa, tentou repetir essa prática recentemente, mas não logrou êxito no experimento. Por quê? Porque cada ser humano tem uma mentalidade. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Preparação na Turquia

Árbitros de topo da Europa viajam para a Turquia na próxima semana para os cursos anuais de inverno UEFA - com os preparativos para o UEFA EURO 2012 e as fases eliminatórias das competições de clubes da UEFA o ponto focal, bem como a introdução de novos árbitros internacionais as suas responsabilidades a nível europeu.
UEFA decidiu manter a 20 Curso Avançado da UEFA para Árbitros e Curso UEFA Top 21 Introdutório para Árbitros Internacionais, na cidade mediterrânea de Antalya.

O Corpo da Europa de futebol que regem e organizam dois cursos de  árbitros principal de um ano: um encontro de verão em que os árbitros estão preparados para a nova temporada e dado instruções específicas para clube e da equipe nacional-deveres , e um inverno chacrinha destinado a orientar os árbitros para a segundo metade da campanha.


O curso introdutório de inverno serve para acolher novos árbitros internacionais para as tarefas pela frente. FIFA lista de árbitros internacionais europeus este ano tem 43 novos nomes que estão representando 28 associações europeias nacionais, eo curso introdutório será sua primeira experiência oficial do circuito internacional. Vinte e quatro dos recém-chegados já participaram de cursos no Centro de Excelência de Arbitragem da UEFA (CORE), em Nyon, que está se preparando promissores funcionários jovens para o futuro.
"A preparação para a arbitragem nos jogos da UEFA vai começar aqui", disse o chefe de arbitragem da UEFA, Pierluigi Collina oficial. "Suas primeiras nomeações de árbitros internacionais incluirá jovens mini-torneios ou as rondas de qualificação da UEFA Europa League ou UEFA Champions League."
 
Os noviços FIFA realizar uma médica extensiva check-up e fazer o teste de aptidão FIFA. Pela primeira vez, eles terão suas habilidades visuais testada por oftalmologistas especializados esportes. Com árbitros a necessidade de manter o foco e concentração em meio ao elevado ritmo de um jogo moderno de elite, é essencial que eles são capazes de corrigir a sua visão sobre incidentes, para focar objetos próximos ou mover e reagir ao movimento ao redor deles.
Os recém-chegados também receberá várias instruções da administração da UEFA sobre questões como escrever relatórios e como conduzir-se como representantes da UEFA nos jogos. Inglês com a linguagem comum da arbitragem da UEFA, os membros do Comité de Arbitragem da UEFA vai entrevistar os árbitros para avaliar seu conhecimento de trabalho de Inglês.
 
Além disso, o curso introdutório conterá apresentações por membros Comitê de Arbitragem e sessões de vídeo analisando imagens especialmente preparadas a partir de jogos da UEFA em relação ao ano passado. Os participantes também vão aprender sobre as sessões de formação específica, incluindo exercícios relevantes para os seus movimentos durante uma partida.
 
Para o curso avançado, a UEFA convidou os 22 árbitros de categoria elite e 17 árbitros de categoria elite do desenvolvimento, além de uma pequena selecção de árbitros primeira categoria. Além disso, cinco árbitros FIFA turcos que não são membros dessas categorias foram convidados, para trazer o total de delegados ao 56.
Entre este número são os 12 árbitros escolhidos pelo Comité de Arbitragem da UEFA em dezembro para assumir o comando dos jogos do UEFA EURO 2012 na Polônia e na Ucrânia neste verão , assim como outros que estarão presentes no torneio como árbitros assistentes e quartos árbitros adicionais .
 
"Basicamente, os árbitros selecionados seguirão a preparação normal que a UEFA para árbitros de elite", explicou Collina UEFA.com após o EURO nomeações foram anunciadas . Isto significa que o curso de inverno em Antalya será seguido pelos árbitros de retomar suas funções nas competições da UEFA em meados de fevereiro. Os funcionários EURO, então, participar de um workshop em Varsóvia no final de abril e início de maio, e também será dada uma preparação específica pela equipe de especialistas da UEFA sob a liderança do árbitro de fitness expert Werner Helsen.
 
Árbitros no grupo avançado terá que passar um cheque de fitness intermitente, recuperação e receberá instruções dos membros da Comissão de Arbitragem sobre suas atribuições na UEFA Champions League e UEFA Europa League fase eliminatória, em particular com vista a alcançar consistência e uniformidade nas tomadas de decisões.
 
Fonte: Uefa.com - Ortografia  de Portugal

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Antes tarde do que nunca

A terceira rodada do Campeonato paranaense, apresenta uma novidade no apito. Trata-se de Rogério Menon da Silva, definido no sorteio realizado pela CA/Federação Paranaense de Futebol, nesta quinta-feira, como o  árbitro de Coritiba x Iraty, jogo que será efetivado no próximo sábado, às 17h no Couto Pereira. 
A designação de um árbitro neófito, para tão importante partida, converge no sentido de  firmar o  que temos defendido há muito tempo, de que se faz necessário a elaboração de um projeto de renovação no quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, o que não aconteceu nos últimos anos.
Renovação que deve ser realizada de forma equilibrada, com visão apurada nos quesitos talento e vocação, e, sobretudo,  com orientação e acompanhamento, apontando e corrigindo os equívocos e erros que forem cometidos a cada partida, visando o aperfeiçoamento gradativo. 

Agora, a ação de orientação, acompanhamento e correção dos novos árbitros, só pode ser exercida por pessoas com notório conhecimento sobre as Regras do Jogo de Futebol, de  preferência  por instrutores de árbitros formados pela CA/CBF, como determina a Fifa. No futebol paranaense a única pessoa que tem essa formação, é Gerson Baluta.  Veja os jogos e os árbitros

Sábado: Coritiba/FC x IratySC

Árbitro: Rogério Menon da Silva


Domingo: SC. Corinthians/PR x Londrina/EC
Árbitro: Leandro Júnior Hermes


Domingo: Araponga/EC x AC/Paranavai
Árbitro: Nilo Neves de Souza


Domingo: Rio Branco/SC x CA/Paranaense

Árbitro: Everaldo Lambert dos Reis


Domingo: Operário/FEC x Roma/Apucarana
Árbitro: Fabio Filipus


Domingo: Toledo/Work x Cianorte/FC

Árbitro:  Antonio Valdir dos Santos

Não há jogo sem regras (2)

Foto: Fifa.com

A partir da implementação do Board, as regras foram submetidas a um processo de aprimoramento gradativo, porém, sem  alterações de maior magnitude.  Até  porque, a Fifa optou em seguir ao pé da letra, a expressão cunhada pelo sexto presidente da entidade, o inglês Stanley Rous, que ao ser questionado em  1974, o porquê de a entidade ser refratária a  mudanças nas regras e a introdução da tecnologia como meio de auxiliar a arbitragem, a dirimir lances polêmicos, vociferou: no futebol não se inventa.
O que enche estádio é controvérsia. Foi pênalti, não foi, foi impedimento, não foi... Se acabar com isto acaba com o futebol. O que Sir. Rous disse a época é mais ou menos o seguinte: o futebol vive de paixão e tudo que envolve paixão tem controvérsia. Se extinguir a controvérsia acaba a paixão. Acabou com a paixão acaba o futebol.  
Acompanhe abaixo, as principais modificações nas Regras do Jogo de Futebol a partir de 1865.

1865 – Foi criado o impedimento.1868 – Foi adotada uma corda transversal, a 1.80m do solo, unindo os dois postes verticais, inovação que foi extinta em 1875, quando foi substituída por uma barra transversal, tal é hoje a 2,44 m do chão.
1871 – O goleiro foi autorizado a utilizar as mãos em qualquer local do campo.
1873 – Criado o tiro de canto.
1875 – A mudança de campo só se dará no intervalo de dois tempos.
1881 – Aparece o personagem principal do futebol, que é o árbitro.
1883 – O lateral passa a ser executado com as duas mãos.
1890 – É normatizada as  funções do árbitro.
1891 – Há uma revisão no código de Cambridge denominado de The Simplest Play, dando ao árbitro dois auxiliares (bandeirinhas) -  com atribuições determinadas. É instituído o pênalti para as infrações cometidas  a menos de 11 m da linha de meta.  Além disso, é autorizado o uso das redes, mas reconhecidas pelas regras somente nas modificações de 1938.
1893 - Fica acordado que os goleiros só poderão sofrer tranco quando de posse  da bola ou se estiver fazendo obstrução. Porque até então os arqueiros eram vítimas de cargas a qualquer pretexto.
1894 – A Federação de Futebol da Escócia propõe ao International Board modificação na regra do impedimento para dois defensores apenas.
1895 – É  instituído o jogo perigoso.
1896 – É concedido ao árbitro o direito de punir as infrações  por sua própria iniciativa e suas decisões são finais sobre os fatos ocorridos no  jogo. Antes disso, os árbitros só interferiam numa partida mediante a reclamação de uma das equipes. 

Não há jogo sem regras (1)

Fifa.com

O futebol surgiu na Inglaterra no século XVIII. Naquela época não havia nenhum mecanismo que regulamentasse a sua prática. O futebol era jogado como se fosse um jogo de pelada que vemos comumente disputado por aí. Mas ocorreu uma metamorfose, no século XIX, após um estudante de Rugby decidir carregar a bola com as mãos. A partir dali houve uma separação dos estudantes que usavam as mãos e os que optaram em utilizar os pés.
Diante do exposto, em 1863 aconteceu a separação do Rugby, e do futebol propriamente dito. Antes porém da divisão dos dois tipos de futebol, em Eton, na Inglaterra, ficou decidido que seria permitido segurar a trajetória da bola com as mãos. Isso aconteceu no mesmo ano - 1863 - ano que os ingleses fundaram o Football Association e logo a seguir decidiram pela implementação de um comitê objetivando normatizar as leis do jogo.
Antes disso, em 1840, já havia uma série de regras particulares, criadas por colégios que praticavam o futebol. Naquele mesmo ano apareceram as regras da Escola de Upingham de autoria do reverendo J. C. Thring, da escola de Harrow, assim como as da escola de Eton.
Em 1862, foi criado um código em Cambridge denominado de The Simplest Play. Mas, as coisas evoluíram, e um comitê foi nomeado pela Football Association, para elaborar as regras do jogo, para serem observadas pelos clubes a ele filiados, que tomaram The Simplest Play como paradigma, e elaboraram um código que foi submetido a aprovação no dia 1º de dezembro daquele mesmo ano, após exaustivas discussões.
O código era composto por IX regras:
I - O terreno do jogo deve ter um máximo de 182 metros de comprimento por 91 de largura.
II - Os gols serão demarcados por postes verticais de 7 metros e 28 cm de altura.
III - A cada consignação de um gol, as equipes trocarão de lado.
IV - Um gol será válido desde que o balão passe entre os dois postes, não importando a altura.
V - O lateral será cobrado com uma das mãos, de uma posição perpendicular à linha lateral.
VI - Quando a bola ultrapassar a linha de fundo, dois serão os procedimentos: 1º - Se a bola tiver sido tocada por último por um atacante, a equipe atacada terá direito a um tiro livre, do local onde a bola saiu. 2º - Se a bola fosse tocada por último, por um defensor, o time que estivesse atacando teria direito a um tiro livre, do local, situado a 14 metros da linha de fundo, na altura do local onde a bola saiu.
VII - Era permitido segurar a bola com a mão quando ela fosse lançada pelo alto (voleio).
VIII - Embora fosse permitido interromper a trajetória da bola, era proibido carregá-la com as mãos.
IX - As rasteiras, os pontapés, bem como segurar e empurrar o adversário também eram proibidos.
Essas eram as regras da sociedade de futebolistas conhecida por Football Association. Em 1866 a Sheffield Association aprovava seu código próprio, onde se observava a inovação do tiro de canto e do tiro indireto. Já em 1882, as quatro associações britânicas que praticavam o futebol decidiram se unir e optaram em uniformizar as regras, com a criação do International Football Association Board, o único órgão desde então com poderes para permitir ou aprovar qualquer experimento ou modificações nas Regras do Jogo de Futebol.

(Pesquisa: Regras de Futebol, Pedro Antunes)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quanto eles correm?

Francisco Carlos Nascimento/Fifa 
Pesquisadores da Universidad Politécnica de Madrid (UPM), localizaram através de técnicas de análise biomecânica, as demandas fisiológicas exigidas no direção dos jogos de futebol, tendo desenvolvido para os arbitros planos especificos de aptidão que são relevantes no jogo, esta pesquisa foi realizada em torneios de seleções de  alto nível e amadoras. Atualmente, esses planos estão sendo aplicados no programa de arbitragem da assistência à RAP, um dos vários métodos de requalificação implemntados pela Fifa.

Ajudando físico
Fruto desta colaboração foi realizado uma experiência físico - prática durante a última Copa das Confederações, com a participação de várias seleções nacionais de adultos.  Todos os jogos dessa competição foram filmados visando analisar a movimentação dos árbitros durante os jogos; foi registrada a freqüência cardíaca para identificar objetivamente as exigências físicas; os pesquisadores da UPM também trabalhavam  com a finalidade de desenvolver planos de treinamento segundo as exigências do jogo.

Resultados obtidos
Como complemento para analisar o desempenho técnico foi calculada a distância em que os árbitros indicaram as infrações; após o processamento dos dados obtidos, os resultados do estudo permitiram obter um perfil detalhado das exigências para este tipo de competição.  A partir desses dados, verificou-se que os árbitros podem correr durante os jogos uma média de 10,2 km, com uma taxa de freqüência cardiaca aproximada de 161 batimentos por minuto (86% da taxa individual cardíaca máxima).

Descoberta importante

A descoberta mais importante deste trabalho foi para ver como os árbitros de alto nível precisam correr 37% a mais durante os jogos daqueles que arbitram em nível inferior (resultados obtidos no Mundial Sub-17). Neste contexto, a participação de jogadores de elite gera um aumento na exigencia física dos juízes, que devem ser capazes de acompanhar o jogo de perto para aplicar corretamente as regras.

Procurando melhorar

Por isso é muito importante aperfeiçoar o desempenho físico e técnico dos árbitros de elite de acordo com as exigências dos jogos. Atualmente, resultados e conclusões desses planos são implementados no Programa de Assistência à Arbitragem RAP estabelecido pela Fifa -  em cada uma das confederações; dessa maneira teremos inicialmente um aumento no físico dos árbitros internacionais para posteriormente estender as demais categorias.
Fonte: José Borda/Revista Árbitros

PS: em relação a vacância de três vagas no quadro de árbitros/Asp/Fifa, da CBF, em 2012, mantenho as informações noticiadas aqui neste espaço de que, o futebol paranaense por falta de planejamento e investimento no setor de arbitragem nos últimos oito anos, não terá ninguém indicado. Nunca é demais lembrar, que  situação semelhante ocorreu no dia 29 de julho de 2010, em Goiânia (GO), quando ocorreu teste similar e a arbitragem do Paraná pelos mesmos motivos não  indicou ninguém.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Definidos os apitos da 2ª rodada


Não observei  e não escutei nenhum jogo da primeira rodada do Campeonato Paranaense. Portanto, não posso emitir conceito sobre o trabalho desenvolvido pela arbitragem na primeira rodada do Campeonato Paranaense. A partir da rodada do meio de semana, já em Curitiba,  e "in loco" no estádio ou via Tv, aí sim, espero que os apitos escalados pela CA/Federação Paranaense de Futebol, cumpram o mandamento elencado no Livro Regras do Jogo de Futebol 2011/2012, que preconiza: "Arbitrar bem é sentir o jogo para possibiltar seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das regras e, sobretudo, de seu espírito."
Vejo com satisfação as escalações dos jovens,  Paulo Roberto Alves Júnior e Rodolpho Toski Marques, duas promessas que se lapidadas com carinho, acompanhadas, e submetidas a um aprimoramento dos equívocos e erros cometidos a cada rodada, podem  atingir o estrelato no futuro. Já,  Eduardo Elias Melek, com todo o respeito que mereça o  indigitado ser humano, acredito ser o grande equívoco no que tange o apito nesta segunda rodada. Acompanhei algumas atuações deste árbitro no futebol suburbano e a impressão que tive, que o árbitro em tela ainda está numa fase embrionária e não atingiu a maturidade para atuar numa competição de maior envergadura como é o Estadual/11. 


CAMPEONATO PARANAENSE DE FUTEBOL PROFISSIONAL - 1ª DIVISÃO - 2012
2ª Rodada - 1º Turno
Jogo: IRATY SC X ARAPONGAS EC Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Estádio do Café Londrina Horário: 18:00 Horas
Árbitro: Eduardo Elias Melek 4º Árbitro:  Rogério Menon da Silva
Assistente 1: Claudemir Aparecido Leibante Assistente 2: Flavio Augusto Alves




Jogo: LONDRINA EC X AC PARANAVAÍ Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Estádio do Café Londrina Horário: 20:30 Horas
Árbitro: Rodolpho Toski Marques 4º Árbitro:  Leonardo Sígari Zanon
Assistente 1: Diego Grubba Schitkovski Assistente 2: Willian Bigaski Stolle




Jogo: CORITIBA FC X SC CORINTHIANS PARANAENSE Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Estádio Major Antonio Couto Pereira Alto da Glória Horário: 19:30 Horas
Árbitro: Heber Roberto Lopes 4º Árbitro:  Selmo Pedro dos Anjos Neto
Assistente 1: José Carlos Dias Passos Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer




Jogo: ROMA E APUCARANA X CIANORTE FC Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Estádio Bom Jesus da Lapa Apucarana Horário: 20:30 Horas
Árbitro: Paulo Roberto Alves Jr. 4º Árbitro:  Everaldo Lambert dos Reis
Assistente 1: Carlos Braatz Assistente 2: Dirceu Eloi Comin




Jogo: RIO BRANCO SC X TOLEDO COLÔNIA WORK - TCW Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Comp. Esp. Fernando Chaburb Farah Toledo Horário: 20:30 Horas
Árbitro: Robson Toloczko Coutinho 4º Árbitro:  Cristian E. Gorski da Luz
Assistente 1: Wesley Waldir Marmitt Assistente 2: Bruno José Ferreira




Jogo: OPERÁRIO FEC X CA PARANAENSE Data: 25/01/12 – 4ª Feira
Local: Estádio Germano Krüger Ponta Grossa Horário: 22:00 Horas
Árbitro: Adriano Milczvski 4º Árbitro:  Rafael Traci
Assistente 1: Luciano Roggenbaum Assistente 2: André Luiz Severo




quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A exceção é Heber Roberto Lopes

Foto: Apito do Bicudo
A modesta atividade da Federação Paranaense de Futebol, na renovação do seu quadro de arbitragem, de há muito está  sendo motivo de criteriosas considerações por essa forma passiva de comportamento.  Sabendo-se, por ser notório, bem como a listar-se a consideração de especialista no assunto, a novela pertinente continua a repetir os mesmos capítulos dos anos anteriores. A leitura da escala de árbitros  da 1ª rodada, permite extrair essa verdade, como também concluir que se faz de forma deliberada uma filosofia,  contrária ao processo de renovação  no futebol paranaense , isso relativamente ao seu personagem mais importante, que é o árbitro. A bola começa rolar no  próximo  domingo às 17h, e a exceção no apito será Heber Roberto Lopes.

Confira os jogos e os apitos que irão colaborar na primeira jornada do Campeonato Paranaense:

            1ª Rodada - 1º Turno
    
            Jogo: SC CORINTHIANS PARANAENSE X RIO BRANCO SC

            Data: 22/01/12 – Domingo
            Local: Eco Estádio Janguito Malucell/Mossunguê
            Horário: 17h
            Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
            4º Árbitro:  Eduardo Elias Melek
            Assistente 1:  Arestides Pereira da Silva Jr.
            Assistente 2: Sidney Pedro da Silva
        
            Jogo: AC PARANAVAÍ X OPERÁRIO FEC

            Data: 22/01/12 – Domingo
            Local: Estádio Bom Jesus da Lapa - Apucarana
            Horário: 17h
            Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto
            4º Árbitro: Ronaldo Parpinelli
            Assistente 1: Ivan Carlos Bohn
            Assistente 2: Daniel Cotrim de Carvalho
          
            Jogo: ARAPONGAS EC X ROMA/APUCARANA

            Data:  22/01/12 – Domingo
            Local: Estádio Mun. José Chiap -  Arapongas
            Horário: 17h
            Árbitro: Heber Roberto Lopes
            4º Árbitro: Rogério Menon da Silva
            Assistente 1: Luiz Henrique de Souza Santos Renesto
            Assistente 2: Weslley Gomes da Silva
            
            Jogo: CIANORTE FC X IRATY SC

            Data: 22/01/12 – Domingo
            Local: Estádio Ol. Albino Turbay -  Cianorte
            Horário: 17h
            Árbitro: Ricardo de Lima Legnani
            4º Árbitro: Paulo Roberto Alves Jr.
            Assistente 1: Maurício José Braga
            Assistente 2: João Marcelo de Souza
         
            Jogo: TOLEDO COLÔNIA WORK - TCW X CORITIBA FC

            Data: 22/01/12 – Domingo
            Local:  Estádio Mun. 14 de Dezembro - Toledo
            Horário: 17h
            Árbitro: Antônio Denival de Morais
            4º Árbitro:  Rafael Pedro Feza
            Assistente 1: Roberto Braatz
            Assistente 2:  Marcelo Pavan
           
            Jogo: CA PARANAENSE X LONDRINA EC

            Data:  22/01/12 – Domingo
            Local: Estádio Germano Krüger - Ponta Grossa
            Horário: 19h30
            Árbitro:  Fabio Fillipus
            4º Árbitro:  Robson Toloczko Coutinho
            Assistente1:   Bruno Boschilia
            Assistente 2: João F. Machado Brischiliari

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A evolução das Regras do Jogo

                                                           Foto: Fifa.com


O futebol é um esporte com fortes raízes na tradição. Suas regras sofreram pequenas alterações desde que foram colocadas no papel pela primeira vez, em 1863, pouco depois da fundação da Federação Inglesa de Futebol. Apesar disso, diversas mudanças indispensáveis ajudaram a garantir a evolução da modalidade ao longo dos anos, embora o objetivo sempre tenha sido preservar a essência do esporte mais popular do mundo, de modo a garantir que as Regras do Jogo pudessem ser aplicadas desde o futebol de elite até o amador. Aqui, o FIFA.com dá uma olhada nessas pequenas alterações.

 Foto: Fifa.com
1866: Passes para frente são permitidos
A mudança mais fundamental foi justamente a primeira delas: a permissão do passe para frente — desde que houvesse três defensores entre o recebedor do passe e o gol. Antes disso, toda vez que a bola era chutada, qualquer jogador da mesma equipe que estivesse mais próximo da meta adversária estava em posição ilegal e não podia receber a bola. A alteração de 1866 representou um primeiro passo fundamental para o distanciamento em relação à regra original do impedimento (que continua em uso no rúgbi), permitindo que o jogo de passes florescesse.
1891: Introdução do pênalti
Quase três décadas se passaram desde a elaboração das primeiras regras até que o pênalti, hoje um elemento característico do futebol, fosse finalmente instituído. Funcionando anteriormente sob a premissa de que um cavalheiro jamais cometeria falta de forma deliberada, o futebol acabou tendo de atender à crescente intensidade e competitividade do esporte, introduzindo uma medida que ficou conhecida como "o chute da morte". Contudo, até 1902, a penalidade não era cobrada de uma marca específica, mas sim de qualquer ponto ao longo da linha dos 11 metros.
1891: Árbitros entram em cena
O reconhecimento de que o esporte deixara para trás seu cavalheirismo original veio com a introdução do árbitro. Nos primórdios do futebol, controvérsias eram decididas pelos capitães das duas equipes e, mais tarde, por dois delegados — um de cada equipe —, a quem as contestações poderiam ser feitas. Mas a quantidade de impasses aumentou, deixando clara a necessidade por um árbitro imparcial. Assim, a partir de 1891, o poder de apitar penalidades e faltas passou a ser de um único homem.
1912: Restrição aos goleiros
Neste ano se completa um século desde que os goleiros foram proibidos de pegar a bola com as mãos fora da área. Essa mudança surgiu apenas três anos depois de que ficou definido que jogadores da posição deveriam se distinguir visualmente de seus colegas de equipe por meio de um uniforme de outra cor, sendo que verde era o padrão.
1925: Impedimento muda novamente
A lei do impedimento previamente alterada foi ainda mais amenizada em 1925, determinando que um jogador ainda estaria em condições de jogo desde que dois (e não mais três) adversários estivessem posicionados entre ele e o gol. O resultado foi o crescimento imediato na quantidade de gols marcados. Em 1990, a regra seria alterada mais uma vez em favor dos atacantes, quando se definiu que um jogador também estaria em posição legal se estivesse posicionado na mesma linha de seu penúltimo oponente.
1958: Substituições são autorizadas
Os primeiros registros do esporte incluem menções a "suplentes", mas seu propósito à época seria entrar em ação estritamente quando um dos titulares não comparecesse ao jogo. Entretanto, o impacto negativo das lesões nas partidas acabaria fazendo que as substituições fossem permitidas durante os 90 minutos, ainda que inicialmente isso se aplicasse apenas ao goleiro e a um único jogador de linha. A partir da década de 1960, a regra foi suavizada, permitindo a troca de atletas por questões táticas.
1970: Introdução dos cartões vermelho e amarelo
Capitaneado pelo árbitro inglês Ken Aston, então figura influente no Comitê de Arbitragem da FIFA, o sistema de cartões ao estilo "semáforo" tinha o intuito de pôr fim à confusão gerada em jogadores e torcedores quanto às intenções dos juízes. Os cartões vermelho e amarelo foram utilizados pela primeira vez em uma Copa do Mundo da FIFA naquele mesmo ano e continuam em uso até os dias de hoje, tendo se expandido inclusive para outras modalidades esportivas.
1992: Proibido pegar bolas recuadas
Outra mudança efetuada para gerar desequilíbrio em favor do setor ofensivo foi a decisão da International Football Association Board, em 1992, de proibir que goleiros pegassem com as mãos as bolas recuadas propositalmente pelos companheiros, quando estes utilizassem os pés. Apesar de ter sido recebida com muito ceticismo em um primeiro momento, a medida hoje é amplamente vista como algo que gerou um impacto positivo na forma de jogar o futebol.
À medida que o futebol evolui, as Regras do Jogo certamente acompanham as mudanças. Nesse sentido, a Força-Tarefa do Futebol 2014, dirigida por Franz Beckenbauer, examina diversas propostas para o aumento da atratividade do futebol e um melhor controle do jogo em competições de ponta. Vale lembrar sempre que, como demonstrado nos casos acima, uma pequena mudança pode surtir um grande efeito.
Fonte: Fifa.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Vem aí o ponto eletrônico

Foto: Refereetip
Na última Copa América, realizada na Argentina,  o quarteto de árbitros utilizou  o ponto eletrônico e bandeiras eletrônicas de última geração. Em que consiste o ponto?  É um sistema no qual o árbitro, os assistentes e o quarto árbitro, recebem um equipamento leve e pequeno, que é fixado na região do quadril, com um microfone colocado ao ouvido, o que permite a comunicação entre a arbitragem  durante a partida.

O ponto eletrônico foi aprovado pela Fifa, com a missão precípua de propiciar uma melhor interação entre os homems do apito, sobretudo nos lances que fujam do campo visual do árbitro central no transcurso do jogo.  O ponto,  já é  utilizado há mais de uma década em diferentes competições da entidade e em demais Continentes, e teve como um dos precursores, o ex-árbitro da Federação Francesa de Futebol, Michel Vautrot, atual diretor de árbitros daquela entidade.

Mas o pioneiro no uso dessa tecnologia,  foi o ex-árbitro  Laurent Duhamel (foto), que em recente entrevista ao jornal francês  L'Equipe, afirmou que,  o  nominado equipamento  auxilia sobremaneira  o trabalho da arbitragem nas tomadas de decisões, mas não impede o árbitro de cometer equívocos. Além do exposto, Duhamel, enfatizou que dois fatores são fundamentais para o sucesso da eficiência do indigitado equipamento. A sua qualidade e o treinamento adequado daqueles que irão usá-lo.

Pois bem, no próximo domingo, quando a bola rolar no campeonato paranaense, o torcedor verá essa importante ferramenta acoplada ao corpo dos árbitros da Federação Paranaense de Futebol. A  confraria do apito da Casa Gêneris Calvo, vai utilizar um equipamento, que a maioria das federações já usam, mas isso não me impede de torcer para que tudo dê certo, e que o nível da arbitragem do Estadual/2012, apresente uma melhor qualidade em relação aos anos anteriores.

PS (1): Leandro Júnior Hermes, árbitro da Federação Paranaense de Futebol, que apitou Corinthians/SP x Flamengo/RJ, pode até ter futuro na função, mas precisa corrigir imediatamente a  sua postura  dentro do campo de jogo e adotar um modelo de deslocamento nas jogadas de baixa, média e alta velocidade. Se continuar com a postura atual e não aprimorar as deficiências de posicionamento e deslocamento, quando for escalado em  competições de maior envergadura pela CA/CBF,  onde a observação é realizada por instrutores de maior capacitação,  sofrerá restrições e sua carreira ficará circunscrita ao futebol do Paraná.  

PS (2): Com  a ascensão de Francisco Carlos Nascimento (AL) ao quadro  da Fifa, e a provável substituição de André Luis Castro (GO) e Nielson Nogueira Dias (PE), por terem ultrapassado a idade limite para serem indicados para o quadro internacional,  nos próximos dias, três novos apitos serão indicados para completar o quadro de Asp/Fifa da CBF. Detalhe: fui buscar informações sobre os  nomes que poderão compor a lista e me foi informado, que o quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol,  não possui nenhum nome que preencha os requisitos exigidos pela CA/CBF e da Fifa.  Enquanto o setor de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol,  não implementar um novo  modelo de gestão, e não elaborar um projeto de excelência de formação de novos árbitros, com uma Escola de Arbitragem composta por  pessoas altamente capacitadas, os nossos homens de preto com exceção  de dois ou três nomes, continuarão a margem do processo em âmbito nacional. 


 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Bola mecânica é a interrogação que vive o futebol

                                                 Foto: Apito do Bicudo

O futebol, talvez o mais conservador dos esportes, poderá dar um passo gigantesco rumo à "modernidade" nos próximos dias. A novidade deverá surgir na próxima Reunião do International Board, que acontecerá no crepúsculo de fevereiro e limiar de março, na Inglaterra.

É aguardado com expectativa, os resultados dos experimentos que as empresas autorizadas pela Fifa, realizaram com o chip na bola e sua eficácia, que serão apresentados nessa reunião. A experiência nominada,  vem sendo testada desde fevereiro de 2005,  primeiro, numa partida da Seleção Alemã, na cidade de Nuremberg,  posteriormente no Mundial Sub-17, no Peru, em setembro do mesmo ano, e mais recentemente no Mundial de Clubes, no Japão em 2007, onde ficou constatada algumas imperfeições.

 A bola com chip, ou bola inteligente como é denominada pela entidade que controla o futebol no planeta, em que pese toda a tecnologia top de linha nela utilizada,  ainda não conseguiu provar 100%, quando a bola ultrapassa totalmente a linha de meta ou não. A bola  foi criada pela Adidas, em parceria com a Cairos AG e o Instituto Fraunhofer, todos com sede na Alemanha. 

A bola inteligente funciona da seguinte forma. Ele tem um microchip de menos de 15 milímetros. Esse manda um sinal de rádio quando a bola ultrapassa a linha de meta, como se tocasse uma cerca elétrica. Esse sinal é transmitido por 12 antenas colocadas  nas extremidades do campo para um computador, que envia a mensagem para um receptor no pulso do árbitro em menos de um segundo.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que sempre se mostrou contrário a utilização da tecnologia para auxiliar a arbitragem a dirimir lances polêmicos, tentou ao final do ano que passou, manter o discurso conservador em meio a novidade que será apresentada:  “Essa tecnologia para a linha do gol é suficiente. O futebol deve manter seu caráter humano e deve aceitar os equívocos dos árbitros.  Se nós começarmos a fazer um jogo  muito científico, ele perderá  sua fascinação, afirmou Blatter, ao jornal alemão Bild”.

PS: o futebol desde que o seu inventor trouxe à população mundial, apesar de remoto tempo, sofreu poucos acréscimos, mas na essência continua o mesmo: vinte e dois atletas; uma bola, e árbitros necessários, naturalmente contando-se mais ainda   a platéia. Existiu sempre uma vontade sonora de apresentar inovações quanta à sua prática, todavia essas não passaram do plano da teoria. Agora, quando se fala em colocar no gramado a bola eletrônica, tudo isso deve ser considerado como o testemunho verdadeiro daqueles que não tem o que fazer, visto que o futebol nunca mudará as suas características, pois é uma verdadeira “religião”, com aproximadamente 300 milhões de seguidores das suas regras, que tem a força de uma “bíblia”. E “bíblia”, é livro que não pode ser mudado,  porque foi escrito para ser obedecido eternamente.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Em teste de visão, árbitros fecham olhos para 'polêmica Gutemberg'

No exame oftalmológico realizado anualmente pela Federação Paulista de Futebol (FPF), os árbitros de São Paulo demonstraram bom humor e paciência para aguardar a hora da avaliação no Hospital Cema, localizado na parte interna do Shopping Aricanduva (Zona Leste da capital). Mas os sorrisos foram interrompidos na manhã desta sexta-feira quando o assunto era a última crise da arbitragem nacional.

Na semana passada, o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca acusou o chefe da Comissão Nacional da categoria, Sérgio Corrêa, de corrupção e afirmou ter provas sobre recomendações de benefícios para alguns clubes. Ainda por cima, citou os termos 'mentiroso, mariquinha e corrupto' para designar o dirigente.
'Eu estou acompanhando de longe esse caso', despistou o árbitro Flávio Guerra, seguido de Paulo César de Oliveira, o integrante mais antigo do quadro da Federação Paulista de Futebol. 'Eu posso garantir que nunca fui pressionado por um dirigente de arbitragem'.

Nas entrevistas, Gutemberg de Paula Fonseca citou que se sentiu coagido por Sérgio Corrêa antes da partida entre Corinthians e Goiás, em 2010. Ele interpretou a frase 'vai lá, boa sorte, vai apitar jogo do Timão, hein?' como uma recomendação para beneficiar o clube de Parque São Jorge.
Aos árbitros da FPF, a acusação de Gutemberg de Paula Fonseca não irá criar uma pressão, sobretudo em jogos do Corinthians. 'Vai ser como trabalhar em partidas de outros clubes grandes, o árbitro precisa fazer seu trabalho em campo e esquecer o que os outros falam, pensar que o que é justo, é justo', comentou o experiente Wilson Luiz Seneme, um dos dez brasileiros integrantes do quadro da Fifa.

Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem, o tenente-coronel Marcos Marinho considerou precipitada a declaração de Gutemberg de Paula Fonseca. 'Eu acho que ele exagerou, o Sérgio deve ter falado dessa forma para ressaltar a importância da partida, acho que o Gutemberg ficou magoado por não continuar no quadro da Fifa', opinou.

Exames: A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoveu o teste oftalmológico pela 12ª vez com os árbitros. Conhecido por sua exigência, Marcos Marinho define a análise da visão como mais um ponto importante para buscar a plenitude de desempenho dos apitadores.
'É um complemento do trabalho que fazemos, você busca o melhor desempenho físico e técnico', afirmou o chefe da arbitragem paulista. 'É importante não só para a questão dos árbitros, mas até para a saúde do indivíduo', emendou.

Responsável pelos exames desta sexta-feira, o diretor técnico do Hospital Cema, Pedro José Monteiro Cardoso, reconhece que não há a obrigação de o apitador ter uma visão perfeita. 'Para o público entender melhor como funciona, se ele tiver, por exemplo, um olho 100% e o outro na faixa de 80% de visão, não há problema', explicou.

Todos os árbitros e assistentes foram submetidos a análises de refração, pressão nos olhos, glaucoma, além de provas de campo visual e percepção de cores e tridimensional. 'Nós fazemos um relatório dos resultados, mas a decisão final sobre um possível afastamento do árbitro é do coronel Marcos Marinho', finalizou Pedro José Monteiro Cardoso.

Fonte: Gazeta Press

PC sai na frente na Libertadores




Carlos Alárcon,  o homem forte do setor do apito  da Confederação Sul Americana de Futebol, anunciou a escala de árbitros do mais importante torneio  da América do Sul, a Copa Toyota Libertadores da América.  No que diz respeito a arbitragem brasileira, a  primeira rodada da  Libertadores, traz a presença do trio de árbitros,  composto por Paulo Cesar de Oliveira (foto), Emerson de Carvalho e Roberto Braatz, no prélio entre Arsenal (Argentina) x Sport Huancayo (Peru). Confira abaixo as demais partidas e os apitos.

El Nacional (ECU) x Libertad (PAR)
Árbitro: Victor Hugo Rivera (Fifa/PER)

Union Espanhola (CHI) x Tigres (ME)
Árbitro: Alfredo Intriago (Fifa/ECU)

Real Potosi (BOL) x Flamengo (BRA)
Árbitro: Liber Prudente (Fifa/URU)

Internacional (BRA) x Once Caldas (COL)
Árbitro: Martin Vazquez (Fifa/URU)

Penharol (URU) x Caracas FC (VEN)
Árbitro: Federico Beligoy (Fifa/ARG)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"Árbitro galã" diz ter sido vítima em vídeo erótico na internet e processará amiga

Bruno Freitas  

Do UOL, em São Paulo

Ilustre no futebol baiano em razão da fama de galã, o árbitro Diego Pombo admitiu na quarta-feira através de sua assessoria ser a pessoa que aparece em um vídeo de teor erótico que caiu na internet. O juiz do quadro da CBF responsabiliza uma mulher com quem se comunicava pela web pela publicação indevida e já acionou seus advogados no intuito de entrar com um processo de calúnia e difamação contra a interlocutora virtual.
De acordo com a assessoria do árbitro baiano, a intenção é evitar tornar público o nome da mulher em questão, apesar do enfrentamento judicial.
  • Divulgação/Site pessoal Jovem Diego Pombo (à direita na foto) já foi eleito o árbitro revelação do Campeonato Baiano
No vídeo em questão, Diego Pombo usa um jaleco e se despe totalmente, se exibindo sexualmente diante de uma câmera de internet. Além da arbitragem, o baiano é fisioterapeuta e vem estudando teatro.
FAMA DE GALÃ EM CAMPO
Aos 25 anos, Diego Pombo foi um dos destaques da última edição do Campeonato Baiano, por aspectos esportivos e também por questões fora do jogo. O juiz ganhou um concurso de mais belo do Estadual, derrotando o goleiro Tiago (Bahia), Vandré (camisa 1 do Vitória da Conquista) e o zagueiro Alison (Vitória) em uma eleição promovida pelo site da Rede Bahia, afiliada local da TV Globo.
Com 1,90m e 85 kg, Diego preparou o corpo para o trabalho de arbitragem após praticar natação por oito anos, além de treinar boxe. No entanto, abandonou as duas modalidades pouco depois de decidir levar a sério o apito, ainda com 16 anos.
Em entrevista ao UOL Esporte em junho de 2011, Diego Pombo afirmou que, apesar do sucesso através da beleza, sua prioridade momentânea era a arbitragem. O juiz disse ter recebido conselhos do experiente gaúcho Carlos Eugenio Simon e descartou na época protagonizar algum ensaio sensual.
"Acho prejudicial se expor demais, nunca pensaria em posar nu, fazer um ensaio sensual. Um árbitro precisa manter uma conduta de seriedade, adquirir mais respeito", afirmou.
Depois desta entrevista, Pombo acabou posando para ensaios como modelo, em trabalho que teria desagradado o comando da arbitragem da CBF.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Podemos errar sem querer

As inúmeras falhas cometidas pelos árbitros e assistentes durante uma partida de futebol podem ser explicadas através de estudos científicos. Os homens de preto ganharam um forte aliado, que poderá atenuar as agressões que são lançadas pelos espectadores contra as tomadas de decisões da arbitragem, quando equívocos são cometidos em descompasso com as Regras do Jogo de Futebol.

De acordo com estudo divulgado recentemente pela Revista Science, assinado pelos pesquisadores Liqiang Huang, da Universidade de Hong Kong, Anne Treisman, da Universidade de Princeton, e Harold Pashler, da Universidade da Califórnia, todos os seres humanos possuem uma fraqueza e têm dificuldades para captar o movimento de dois ou mais objetos ao mesmo tempo, assim como mais de uma cor ou orientação espacial simultaneamente.

Em síntese, a impressão que temos de visualizar uma cena complexa por inteiro é só coisa da nossa cabeça. Segundo os pesquisadores, a visão humana funciona percebendo só uma característica por vez em cada ponto do espaço. Para cada local, só daria para perceber conscientemente uma cor (verde, por exemplo) e movimento (para a direita) por vez.

No momento de processar a informação de uma cena complexa, o cérebro teria de realizar uma escolha: poderia captar, ao mesmo tempo, dois objetos e suas posições, porém não conseguiria captar com a mesma clareza as cores deles, ou a direção e velocidade de seu deslocamento.

Analisar as limitações da percepção humana não é uma novidade. Há outros estudos que mostram que, mesmo em situações bem mais simples que uma partida de futebol, a capacidade de perceber uma imagem depende muito da quantidade de imagens nas quais as pessoas estão focadas conscientemente.

O estudo dos cientistas termina afirmando que é como se o árbitro ou assistente conseguissem ver com certa facilidade as posições tanto do lançador quanto do atacante, mas sofresse mais para ver que a camisa deles é a mesma, e não a do time que está na defesa. O mesmo parece valer para o movimento: se dois atletas estão se mexendo, a visão fica borrada.

Os pesquisadores sugerem que, na verdade, a mente faria uma imagem composta da cena, juntando dados de instantes diferentes num quadro artificial único. Resta saber qual será a posição da Fifa com relação à pesquisa e quais serão os mecanismos que a entidade adotará para melhorar o campo visual dos árbitros e assistentes.

Os humanos tem seu tempo
Questiona-se e muito, o porquê de a Fifa limitar a idade do árbitro de futebol aos 45 anos. A resposta pode estar na última edição do British Medical Journal, que relata estudos desenvolvidos pelos pesquisadores do Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População, da França, e da University College London, da Grã Bretanha. Os cientistas das duas entidades, estudaram a mente de sete mil funcionários públicos do Reino Unido - (homens e mulheres) durante uma década, e detectaram um pequeno declínio de raciocínio em ambos os sexos com idade entre 45 e 49 anos.

As pessoas que foram pesquisadas, foram submetidas a testes de memória e de compreensão auditiva, visual e de vocabulário. No período em que o estudo foi desenvolvido, mulheres e homens de 45 a 49 anos apresentaram declínio mental médio de 3,6%. O pesquisador francês, Archana Sing-Manoux, que analisou minuciosamente o estudo, termina sua conclusão com uma afirmação contundente: os resultados podem ser piores ao se testar a população em geral, já que os voluntários que participaram da pesquisa tinham hábitos saudáveis e classe social razoavelmente elevada.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Moeda que explica impedimento está errada, dizem árbitros

Iniciativa da organização dos Jogos Olímpicos de Londres e da Casa da Moeda britânica de homenagear a lei do impedimento nas moedas de 50 centavos de libra cria polêmica.

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Considerada uma das regras mais complicadas de se explicar para uma pessoa leiga ou pouco familiarizada ao futebol, a lei do impedimento acabou homenageada, em nome da
modalidade, pela organização dos Jogos Olímpicos de Londres em conjunto com a Casa da Moeda britânica nas moedas de 50 centavos de libra (R$ 1,42), na última quarta-feira - ao lado de outras 29 modalidades esportivas. Porém, na sexta-feira, o jornal The Guardian publicou reportagem mostrando que a figura retratada na moeda remete à lei antiga da regra e é totalmente confusa aos padrões atuais.
Nela, um atleta tem duas opções de passe: a primeira, à esquerda, mostra um triângulo "à frente" do penúltimo zagueiro - o que caracteriza a infração. Já a segunda figura, com a representação dos jogadores por um quadrado ao lado de outro triângulo (representando atletas de times distintos) traz a inscrição "não impedido". Porém, como explica a reportagem do veículo britânico, a representação mostra a lei de impedimento que vigorava no futebol até 1995, ano da aplicação do chamado "impedimento passivo" pela International Board - órgão responsável pela regulamentação das regras do futebol mundial.

O impedimento passivo acontece quando um jogador em situação irregular veja um lançamento em sua direção, mas opte por se omitir da jogada para que um companheiro, em condição legal, possa receber a bola e prosseguir com o ataque. A regra diz que, no momento do lançamento, o jogador do ataque alvo do passe deve estar posicionado, ao menos, na mesma linha do penúltimo adversário em seu campo de defesa.

Como resposta às críticas, a Casa da Moeda britânica alegou que a inscrição gravada na moeda foi feita para "provocar discussão" sobre o tema, argumento prontamente rebatido por Mal Davies, membro da Associação de Árbitros da Inglaterra, que explicou que o uso da informação antiga é "embaraçosa" e pode se tornar uma forma de pressionar os árbitros em partidas, além de fazer a regra ficar ainda mais confusa.

A polêmica ficou completa com a defesa por parte do designer da moeda, Neil Wolfson, explicando que ela apenas sinaliza uma posição de impedimento e que a falta de espaço não permitiu que a figura tivesse maiores detalhes. A Casa da Moeda colocou em circulação na Inglaterra aproximadamente 500 mil moedas homenageando o futebol, com a inscrição alusiva ao impedimento.

Fonte: Terra 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Eis o verdadeiro cara do futebol brasileiro

 Foto: Alberto Hélder
Na vida moderna, ou mesmo em todos os tempos, o comandante esteve acima dos soldados e era da competência dele fazê-los aptos ao desempenho de suas responsabilidades e capacidade de bem concluir a tarefa. A introdução presente traz à cena Sérgio Corrêa da Silva (foto), presidente da CA/CBF, que em consequência disso verte o presente articulado que, tem por fim prestar não apenas uma homenagem, como se poderia dizer, mas também a gratidão do futebol brasileiro à sua pessoa.
Um olhar para o país que tem o maior número de partidas oficiais no ano, isso em relação ao futebol profissional, dirigida por única entidade que é a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a escalação de árbitros é algo que exige postura e seriedade de quem é responsável pela missão.

Tanto assim, que Sérgio Corrêa tem semana a semana, na sua maioria em intervalos menores no dia a dia, que apontar árbitros, assistentes, quarto árbitros, assessores de árbitros e delegados especiais para jogos da Copa do Brasil e de mais quatro certames nas Séries A, B, C, e D. Isso na multiplicação de cada prélio, coloca em campo número expressivo de árbitros, o que é um verdadeiro teste de capacitação para bem cumprir a responsabilidade, que, prescinde afirmar, é de dimensão tremenda.

E Sérgio Corrêa já vem fazendo tão significativo trabalho há muitos e muitos anos, podendo-se dizer que ele é para o futebol brasileiro aquilo que foi Stve Jobs para a cibernética ou o que significa José Bonifácio Oliveira Sobrinho, o Boni, para a TV brasileira.

Dito isso, tem-se por certo que na apologia feita a Sérgio Corrêa, fica a impressão inafastável que ele é um notebook biológico. Assim, torcedores, cartolas, imprensa, clubes, atletas, técnicos, federações, ficam conhecendo um pouco daquele que é o verdadeiro “cara” do futebol brasileiro. Em nossa opinião, o indigitado dirigente é merecedor de um busto nas adjacências da CBF, pelo que já realizou e pelo que ainda virá projetar no setor da arbitragem brasileira.

Setor esse que agrega os personagens mais importantes do futebol que são os árbitros, que, na realidade, para quem se concentrar e meditar com equilíbrio, observará que os homens do apito são tão importantes no contexto de uma partida de futebol como Pelé, Maradona, Messi, Neimar e tantos outros para o futebol mundial. Digo isso porque, num trilar do apito do árbitro ou no levantar da bandeira pelo assistente, de forma inadequada se decide o destino de uma partida, de uma classificação e, por extensão, de um título.

PS: não conheço o presidente da CA/CBF, Sérgio Corrêa da Silva, com quem falei pouquíssimas vezes ao longo dos últimos quatro anos via fone. Mas, para tecer as considerações em tela a seu respeito, o fiz embasado no acompanhamento semanal, que faço a cada divulgação das escalas de arbitragem nos últimos anos nas competições sob a jurisdição da CBF, que são: Copa do Brasil, Séries A, B, C e D. Além do exposto, o nominado dirigente ao assumir o comando da arbitragem nacional, deu continuidade ao excelente trabalho de aprimoramento e aperfeiçoamento aos apitos brasileiros, com a realização de inúmeros cursos com Instrutores da Fifa, na Granja Comary (RJ). Trabalho esse que teve como percussor, o Dr. Edson Resende de Oliveira, o que propiciou a revelação de uma plêaide de árbitros futuristas nunca antes revelada no futebol brasileiro. São frutos do trabalho de Sérgio Corrêa, Anderson Daronco (RS), Antonio Schneider (RJ), Bruno Boschilia (PR), Fabricio Neves Correa (RS), Francisco Carlos Nascimento (AL), Marcelo Carvalho Van Gasse (SP), Marcio Chagas da Silva (RS), Sandro Meira Ricci (DF), Tatiana Jaques de Freitas (RS), Wilton Pereira Sampaio (DF) e Wagner Reway (MT).