quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um pouco de tudo...

José Borda, da Revista Árbitros, um dos maiores especialistas no tema arbitragem, entrevistou o árbitro internacional Hector Baldassi, ( Fifa/Argentina), e neste colóquio verbal nos traz uma visão ampla e irrestrita sobre a carreira do árbitro de futebol antes, durante e após o seu epílogo. O indigitado árbitro falou um pouco de tudo, sobre sua aposentadoria, sobre o seu trabalho ao longo dos anos, sobre suas memórias no futebol e muito mais. Deixou uma mensagem clara sobre o que um árbitro deve saber e fazer quando deixar o campo e realizar um bom trabalho, "O árbitro se forma de árbitro quando se retira. Todos os finais de semana você aprende algo novo.”
Rigorosa autocrítica
O argentino acrescentou: "após cada jogo vou para minha casa e faço uma auto-crítica, lembro sobre tudo que aconteceu no jogo e de como me saí. Acho que o árbitro tem que saber de tática e do jogo." O diferencial do Baldassi é que ele pode falar e ouvir. Muitas vezes leio o que escrevem em relação às arbitragens, quando a critica é positiva procuro assimilá-la, mas quando é de má fé a deixo de lado. "

Na aposentadoria
“Eu disse que tenho dia de aposentadoria. Não pensei ainda, mas eu sei que estou perto de terminar a minha carreira. Eu continuo treinando para dirigir com maior qualidade uma partida de futebol. Isso existe, mas no aspecto físico a gente vai diminuindo. O teste exigido pela Fifa é rigoroso e o encaro sem problemas, mas sinto que algumas coisas vamos encontrando dificuldades. Essas são coisas que a gente tem que ir levando e trabalhando. Por outro lado, você sabe que ganhou credibilidade que foi conquistada ao longo dos anos "

A arbitragem é alegria
“O clássico San Martín de Burzaco x Adrogué Brown mudou a minha cabeça. Naquele momento disse a mim mesmo que deveria ser árbitro de futebol. Além desse existem outros que foram articulados, mas é difícil saber qual foi" "A AFA - Associação de Futebol Argentina, por meio da arbitragem, me deu a oportunidade de ser alguém na vida. Existem muitas alegrias que me deu. Não sou inimigo dos jornalistas, eles sabem qual é a minha maneira de pensar. Também serve para amadurecer e ouvir a opinião de jornalistas de aprender outros pontos de vista.”

Você sempre aprende
“Argentino de Quilmes com o Atlético Campana foi a minha estréia. O árbitro se gradua de árbitro quando se aposenta. Todos os finais de semana você aprende algo novo, após cada jogo vou para minha casa e faço autocrítica, lembro sobre tudo que aconteceu no jogo e de como me saí. Acho que o árbitro tem que saber de tática e do jogo. “Não sei que vou fazer depois. Espero poder levar toda a experiência para os jovens. Não depende de mim, e sim das pessoas que tratam do assunto. "
 
Fonte: José Borda/Revista Árbitros



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