sábado, 20 de agosto de 2011

Critica-se quando é preciso criticar

Afonso Vitor de Oliveira e Nelson Lehmkuhl
  Foto: Sindicato dos Árbitros de Futebol de Santa Catarina

Sou cobrado o porquê de não elogiar os árbitros do futebol paranaense e apenas criticá-los. A resposta está abaixo.



  1. Porque no período de 1997 à 2003, foram "desviados" dos cofres da Associação Profissional dos Árbitros de futebol do Paraná, (trezentos e sessenta e sete mil, setecentos e quatro reais e três centavos);
  2. Porque o vice-presidente da associação à época dos fatos,  Afonso Vitor de Oliveira, atual presidente da Comissão de Árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que se não tinha conhecimento do ”desvio financeiro”, posteriormente ao assumir a presidência da associação, foi informado dos fatos via árbitros, ex-árbitros, imprensa  (TRIBUNA DO PARANÁ E GAZETA DO POVO) - e ao invés de apurar os fatos para reaver pelo menos parte do montante desviado, que pertencia aos árbitros, omitiu-se;
  3. Além disso, este colunista informou VIA FONE  Afonso Vitor de Oliveira, assim que o mesmo tomou posse na associação dos árbitros da ação que tramitava no Tribunal de Justiça do Paraná na 21ª Vara Cível e 18ª Câmara Cível, que versava sobre o fato. É bom lembrar que o Superior Tribunal de Justiça em Brasília, manteve a condenação do presidente à época quando Vitor de Oliveira foi vice-presidente da associação.
  4. Porque os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, permitiram de forma antiética, que Afonso Vitor de Oliveira ocupasse simultaneamente a presidência da Associação dos Árbitros e da Comissão de Arbitragem. Ou seja: o sr. Vitor de Oliveira contrariou a máxima de que não se deve servir a dois senhores. Qualquer pessoa com um mínimo de ética sabe que essa situação é incompatível.
  5. Porque em 2009, a FPF solicitou e Afonso Vitor de Oliveira e os diretores da associação e os demais árbitros da entidade concordaram e repassaram (dois terços da taxa de inscrição de R$ 170.00 per capita, que desde fevereiro de 1988 pertenceu a associação). Esse fato é inédito!
  6. Porque em 2010/2011, a FPF pediu e a associação “chapa-branca”, em parte desse período comandada por Afonso Vitor de Oliveira, concordou em repassar na íntegra a taxa de inscrição acima nominada à Federação Paranaense de Futebol e o árbitro que não pagou, bailou;
  7. Porque desde a posse de Afonso Vitor de Oliveira e seus congêneres à frente da associação e da comissão de arbitragem nos últimos sete anos, não  revelou nenhum árbitro e nenhum assistente, com estofo para atuar em jogos de expressão da CBF, de forma continuada, que dirá indicá-los para um teste pré-seletivo da Fifa. E o que é pior: não se vislumbra um projeto de excelência para mudar o quadro de letargia que aí está;
  8. Porque até poucos dias atrás os árbitros da FPF não tinham sequer um preparador físico, o que em pleno século 21 é uma aberração. Tanto é verdade que é comum observar um grupo de árbitros trotando aqui, ali ou acolá nos parques de Curitiba, sem o acompanhamento de um profissional da área;
  9. Porque não conheço e tenho certeza que não existe nenhum projeto elaborado pela Federação Paranaense de Futebol/Associação dos Árbitros, no sentido de criar uma Escola de Formação de Árbitros com professores com notório conhecimento sobre as Regras do Jogo de Futebol, em caráter permanente;
  10. E, por derradeiro, pela omissão e conivência de todos os membros do quadro de árbitros da FPF pelos fatos aqui narrados. Existe um “acervo!” negativo que compele o crítico a, no próprio cotidiano, vislumbrar o assunto, ansiando dessa forma levar aos interessados o estímulo que lhes falta ou ainda, alertar a necessidade de modificações quando tudo falhar.

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