Após as partidas disputadas neste último fim de semana, o Campeonato Brasileiro chegou a 49 jogos realizados, enquanto o clássico paulista entre Corinthians e Santos foi adiado.
Ao longo destes duelos, dez cartões vermelhos foram distribuídos pelos árbitros.
O décimo deles saiu neste último domingo, quando o meia Botinelli, do Flamengo,
foi expulso ainda no primeiro tempo do clássico com o Botafogo. Este também foi o
único jogador expulso na quinta rodada.
A primeira rodada parecia demonstrar que os árbitros e jogadores, cada um em sua
função, deixariam a bola rolar mais em campo. Nenhuma expulsão foi contabilizada
nos dez primeiros jogos do Brasileirão. Mas veio a segunda rodada e com ela
três cartões vermelhos, mostrados para o atacante Washington, do Ceará, e os volantes
Helder e Dudu, de Bahia e América/MG, respectivamente.
Na terceira rodada apenas um expulso. Na derrota para o Palmeiras, o Atlético/PR ficou
sem Rômulo durante o jogo fora de casa. Em seguida, a quarta rodada chegou a cinco
cartões vermelhos. Vinícius, do Santos, Marcos Rocha, do América/MG, Rafael Marques,
do Grêmio, Neto Berola, do Atlético/MG, e Emerson, do Coritiba, deixaram o gramado antes
do apito final.
Os números deste ano ainda estão bem à frente do que se viu nas cinco primeiras
rodadas do Campeonato Brasileiro do no passado. Apenas na primeira rodada de
2010 foram nove expulsões, chegando a mais de 20 ao fim das cinco primeiras rodadas.
Em 2011, até aqui, pouco trabalho para os auditores do Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD).
Fonte: Justiça Desportiva
PS: Credito a diminuição das expulsões neste Brasileirão, a mudança de
comportamento e conscientização dos atletas. Mas os avanços nesta área são
tênues se comparados aos níveis do futebol europeu, e ainda há um longo
caminho a ser percorrido pelos atletas, técnicos e sobretudo dirigentes.
Vale ressaltar também neste declínio de cartões vermelhos, o plano de
modernização implementado na arbitragem nacional, a partir da ascensão de
Edson Resende de Oliveira, ao comando dos árbitros e a sua continuidade pelo atual
presidente, Sérgio Corrêa da Silva, à frente da CA/CBF. Poderia citar vários árbitros
que apresentaram evolução, crescimento e modernidade no seu estilo de apitar,
originário do plano de modernização, que é ministrado na Granja Comary, em
Teresópolis (RJ). Mas
por questão de espaço e tempo vou nominar três. André Luiz Freitas
de Castro (Asp/Fifa/GO), Wagner Reway, (foto-Asp/Fifa/MT) e Wilton Pereira
Sampaio (Asp/Fifa/DF).
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