terça-feira, 21 de junho de 2011

Após 5 rodadas, Brasileirão de 2011 chega à sua 10ª expulsão


Neste mesmo período no ano passado, número de cartões vermelhos já tinha 
chegado a mais de 20
JOSÉ GERALDO AZEVEDOJosé Geraldo Azevedo



Após as partidas disputadas neste último fim de semana, o Campeonato Brasileiro chegou a 49 jogos realizados, enquanto o clássico paulista entre Corinthians e Santos foi adiado. 
Ao longo destes duelos, dez cartões vermelhos foram distribuídos pelos árbitros.
O décimo deles saiu neste último domingo, quando o meia Botinelli, do Flamengo, 
foi expulso ainda no primeiro tempo do clássico com o Botafogo. Este também foi o 
único jogador expulso na quinta rodada.


A primeira rodada parecia demonstrar que os árbitros e jogadores, cada um em sua 

função, deixariam a bola rolar mais em campo. Nenhuma expulsão foi contabilizada
nos dez primeiros jogos do Brasileirão. Mas veio a segunda rodada e com ela 
três cartões vermelhos, mostrados para o atacante Washington, do Ceará, e os volantes 
Helder e Dudu, de Bahia e América/MG, respectivamente.
Na terceira rodada apenas um expulso. Na derrota para o Palmeiras, o Atlético/PR ficou

sem Rômulo durante o jogo fora de casa. Em seguida, a quarta rodada chegou a cinco
cartões vermelhos. Vinícius, do Santos, Marcos Rocha, do América/MG, Rafael Marques, 
do Grêmio, Neto Berola, do Atlético/MG, e Emerson, do Coritiba, deixaram o gramado antes 
do apito final.
Os números deste ano ainda estão bem à frente do que se viu nas cinco primeiras 

rodadas do Campeonato Brasileiro do no passado. Apenas na primeira rodada de 
2010 foram nove expulsões, chegando a mais de 20 ao fim das cinco primeiras rodadas. 
Em 2011, até aqui, pouco trabalho para os auditores do Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD).
Fonte: Justiça Desportiva

PS: Credito a diminuição das expulsões neste Brasileirão, a mudança de 

comportamento e conscientização dos atletas. Mas os avanços  nesta área são 
tênues se comparados aos níveis do futebol europeu, e ainda há um longo 
caminho a ser percorrido pelos atletas, técnicos e sobretudo dirigentes. 
Vale ressaltar  também neste declínio de cartões vermelhos, o  plano de 
modernização implementado na arbitragem nacional, a partir  da ascensão de 
Edson Resende de Oliveira, ao comando dos árbitros e  a sua  continuidade pelo atual 
presidente, Sérgio Corrêa da Silva, à frente da CA/CBF. Poderia citar vários árbitros 
que apresentaram evolução, crescimento e modernidade no seu estilo de apitar, 
originário do plano de modernização, que é ministrado na Granja Comary, em
Teresópolis (RJ). Mas 
por questão de espaço e tempo vou nominar três.  André Luiz Freitas 
de Castro (Asp/Fifa/GO), Wagner Reway, (foto-Asp/Fifa/MT) e Wilton Pereira
Sampaio (Asp/Fifa/DF).

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