quinta-feira, 17 de março de 2011

Arbitragem gaúcha supera testes da CBF


capa_04_16032011Todos os árbitros e assistentes do quadro CBF foram aprovados nas provas físicas realizadas em 15 de março.



Na terça-feira, 15 de março, foram aplicados os testes físicos aos árbitros e assistentes gaúchos pertencentes ao quadro da CBF. Todos os participantes foram aprovados, inclusive o árbitro Fifa Leandro Vuaden, já plenamente recuperado de uma lesão recente. As provas foram realizadas na pista da SOGIPA, em Porto Alegre. A atividade contou com a presença de Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, e de Manoel Serapião, Luiz Cunha Martins e Dionísio Domingos, também integrantes da Comissão Nacional de Arbitragem (Conaf). Ciro Camargo, presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, destacou o desempenho dos associados. “A nossa arbitragem está de parabéns. Todos foram aprovados, o que mais uma vez atesta a seriedade e o comprometimento dos árbitros e assistentes gaúchos”, disse Ciro. Durante a tarde, Manoel Serapião palestrou aos árbitros e assistentes abordando vários aspectos relacionados ao exercício da arbitragem. Na quarta-feira os trabalhos continuaram, com a realização de testes práticos sob a orientação da CBF. Fonte: Assessoria de Imprensa do SAFERGS


PS (1): A presença de toda a cúpula diretiva da Comissão de Árbitros da CBF na capital dos Pampas, é o reflexo da força política da Federação Gaúcha de Futebol, da sua Comissão de Árbitros e, por conseguinte, do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, que em conjunto com os Sindicatos de Árbitros do Rio de Janeiro e São Paulo, dada a importância que se dedica ao árbitro de futebol se tornaram paradigmas no setor de arbitragem.   
O sucesso da arbitragem do Rio Grande do Sul, está umbilicalmente ligado ao excelente trabalho que é realizado pela entidade dos pampas através da sua Comissão de Árbitros em conjunto com o Sindicato dos Árbitros de Futebol (Safergs). No Rio Grande do Sul, o árbitro é uma das principais prioridades, afirma o presidente da FGF, Francisco Noveletto Neto, já que sem um quadro de arbitragem de excelência não se têm competições de alto nível, e, por essa razão, “trabalhamos em conjunto com o sindicato, com o escopo principal de fortalecer cada vez mais o quadro de árbitros de futebol, que tem os seguintes benefícios à disposição sem pagar nenhum centavo a ninguém, que são: massagista, preparador físico, assistência médica, uniforme (não precisa pagar pelo meião), professor de inglês, seguro de vida durante 24h em caso de qualquer acidente, invalidez e, se acontecer, já que ninguém está livre disso, em caso de morte”. Além disso, são realizadas em todas as sedes do sindicato, ao longo de todo o ano, palestras, seminários, workshops com a presença de instrutores de nível internacional e nacional, cuja finalidade precípua é requalificar o quadro de arbitragem que é considerado de modelo ao lado do quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol e da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Meus cumprimentos à FGF e à diretoria do Safergs, pelo dinamismo e empreendedorismo e a maneira como são tratados os apitos no estado vizinho.


PS (2): Diferentemente da Federação Gaúcha de Futebol, A Federação Paranaense de Futebol instituiu uma   taxa anual para os  seus árbitros e assistentes a partir de 2010, para apitar as competições realizadas  pela entidade  no valor de (R$ 175.00)  por cabeça, e este ano após muitas reclamações, a taxa foi reduzida para (R$ 135.00) per capita, o que é um caso sui gêneris  no mundo, já que a Fifa, a Uefa, a Conmebol e nenhuma Federação de Futebol do Brasil taxam os árbitros que apitam as suas competições.
Além do exposto, os árbitros e assistentes do Paraná, pagam 40% do salário mínimo anualmente  à Associação Profissional de Árbitros de Futebol, a única do País, 5% da taxa de arbitragem nos jogos do Campeonato Paranaense e 5% para a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) nas competições da CBF, neste caso somente para os árbitros que pertencem ao quadro nacional. Enquanto além das fronteiras do Paraná, o árbitro é tratado como prioridade e recebe incentivos e requalificação reiteradamente, a FPF taxa os seus apitos  sob o os auspícios da conivência, da  omissão e submissão da Associação Profissional  dos Árbitros do Paraná.  Para se ter uma idéia da seriedade com que a questão arbitragem é tratada pelos gaúchos, eles estão viabilizando mecanismos para  palestrar num seminário na metade deste ano, o presidente da Comissão de Árbitros da Conmebol Carlos Alárcon, um dos expoentes  da Comissão de Arbitragem da Fifa. É o fim da picada! Pobre arbitragem Paranaense!
bicudoapito@hotmail.com

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