quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Clássico: classificação não importa


Clássico é clássico. Não sei de quem é a autoria da frase. Alguns afirmam que foi Neném Prancha, técnico de futebol de areia, ex-funcionário do  Botafogo do Rio de Janeiro e falecido nos idos anos de 1976. O que eu sei, porém, é que o clássico significa o jogo entre dois clubes importantes.

Em função disso, não há favorito em clássicos. Sendo assim, não raro a equipe que está em posição inversa na tabela de classificação acaba atropelando a que está melhor. Aliás, como árbitro ao longo de 17 anos tive o privilégio em quatro oportunidades de apitar, sentir e vivenciar as emoções do maior evento esportivo do futebol paranaense, o clássico Atlético/PR x Coritiba.

E num clássico da relevância como o Atletiba do próximo domingo, o mínimo que se esperava, da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, era um procedimento de acordo com as noções de sabedoria e razoabilidade, o que acabou acontecendo, com a indicação e a consequente láurea no sorteio, de um dos melhores árbitros de futebol do país. Falo de Héber Roberto Lopes, foto - (Fifa-PR), 38 anos, pré-selecionado para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil.

Desejo que o quarteto de arbitragem faça uma análise da importância do jogo, das equipes, dos atletas num todo, do significado para as torcidas. Que elaborem um plano de trabalho para a partida desde a chegada ao estádio, a entrada no campo de jogo, o início e o desenvolvimento do confronto, além da participação efetiva dos assistentes e do quarto árbitro. Que as tomadas de decisões da arbitragem sejam de qualidade e com a verdade dos fatos.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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