segunda-feira, 19 de julho de 2010

Capixaba Marcos André da Penha é o personagem

Joseph Blatter, o presidente da Fifa, afirmou em recente entrevista à mídia esportiva, que cobriu a Copa do Mundo na África do Sul, que o árbitro de futebol é o guardião das Regras do Jogo. Se ele falhar dá chabu. Lembrei-me desta frase, na chuvosa e fria tarde de sábado na Vila Capanema, em Curitiba (PR), observando o desenvolvimento da arbitragem do excelente, vou repetir, do excelente árbitro Marcos André Gomes da Penha (ES) do quadro da (CBF- 1), na partida Paraná Clube x Guaratinguetá.O indigitado árbitro aplicou correta e coerentemente as Regras do Jogo do primeiro ao último minuto da partida. Na segunda fase, a partida foi jogada até os 51’. Aliás, vale um lembrete no quesito recuperação do tempo perdido (acréscimo): o que muito árbitro da Fifa não tem coragem de acrescentar de tempo perdido, Marcos da Penha acrescentou tanto na primeira como na segunda etapa com critérios equânimes.

Raríssimas vezes um árbitro consegue ligação entre as suas interpretações e o texto das leis do jogo, numa partida de futebol. Marcos André da Penha conseguiu esta proeza. Suas
decisões técnicas e disciplinares ao longo de todo o jogo apresentaram qualidade inquestionável. Suas decisões foram de acordo com a verdade dos fatos, imparciais, com extremo autocontrole e sempre aplicando o princípio básico da igualdade. Foi a melhor arbitragem deste Campeonato Brasileiro das (Séries A e B) que tive o prazer de presenciar até o presente momento. Nota. 10!

Abade merece 10!

Outra arbitragem que me chamou a atenção, foi a de Cleber Wellington Abade (foto), na partida do meio de semana, entre Palmeiras 2 x 1 Santos. Foi um jogo eletrizante, de alta velocidade, de lances magníficos, que exigiu do árbitro muita concentração, autocontrole nas tomadas de decisões, porque os atletas impingiram a cada jogada uma diversidade de velocidade e diversificadas formas de locomoção dentro do campo de jogo, o que dificultou sobremaneira as decisões tomadas pelo árbitro e seus assistentes. Arbitragem magnífica!

Péssima arbitragem

Se o árbitro Nielson Nogueira Dias (PE), depender da avaliação do jogo de sábado em São Januário, entre Vasco 3 x 1 Atlético/PR, para ser promovido à Aspirante Fifa, tenho certeza de que está literalmente fora da parada. Seu desempenho em São Januário foi um horror. A expulsão do volante Chico (Atlético-PR), foi um equívoco, e sequer houve falta, porque o atleta rubro-negro, primeiro atingiu a bola que era o seu objetivo principal e, posteriormente, na queda, o jogador do Vasco da Gama sem nenhuma intenção.

Para culminar sua performance negativa, o árbitro em tela, marcou pênalti numa jogada em que o jogador vascaíno simulou ter sofrido uma falta, caindo ao solo casualmente em função de um contato físico cristalino, onde não houve nenhuma intenção do zagueiro Eli Sabiá em fazer a falta máxima do jogo, que, posteriormente em razão da marcação equivocada do penal e o conseqüente cartão amarelo, foi expulso pelo árbitro, ao contestar uma decisão com gestos. Foi um horror!

PS: Fui questionado no sábado na Vila Capanema e no domingo na Boca Maldita, o centro nervoso de Curitiba, por alguns torcedores do trio de ferro da capital, sobre a representatividade do futebol paranaense em âmbito nacional. Respondi: Não temos representatividade nenhuma e somos tratados como futebol de segunda categoria e, o que é pior, dificilmente encontraremos alguém com postura ética que tenha as credenciais necessárias para que o futebol do Paraná volte a ter representatividade.

Fonte: Apito Nacional em parceria com bicudoapito.blogspot.com

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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